A Transformação Cognitiva na Gestão de Projetos da Construção

Em linha com os dois temas divulgados nas newsletters anteriores, desta vez debruçamo-nos sobre a transformação cognitiva na gestão de projetos da construção. Para melhor se compreender como se está a implementar este conceito, é necessário perceber em primeiro lugar, o que é a inteligência cognitiva.

Basicamente, é graças a ela que somos capazes de aprender novos conteúdos a partir de atividades cerebrais que já elaborámos antes: quando fazemos coisas novas — como aprender um idioma, preparar uma nova refeição ou andar por um novo local — estamos a desenvolver nossa inteligência cognitiva.

Assim, a inteligência cognitiva na tecnologia é capaz de aprender com bases de dados — uma das matérias-primas —, aplicando modelos estatísticos para entender padrões de ocorrências ao longo de determinado período, podendo ainda gerar um raciocínio, através do acesso a enormes quantidades de dados, imitando a maneira como o cérebro humano funciona.

Com a computação cognitiva, é possível aumentar a confiabilidade das decisões empresariais, pois o sistema pode reconhecer um grande volume de informações que se repetem nos processos de gestão, de maneira rápida e segura, permitindo a separação das informações mais relevantes e a identificação de fatores que possam influenciar nos resultados das operações.

Os sistemas ERP (acrónimo do termo inglês Enterprise Resource Planning), especializados na construção civil, atuam em áreas como: a gestão de compras, gestão de custos, gestão de contratos, gestão comercial e gestão de obras.

Pode obter-se grandes vantagens com a computação cognitiva, através da melhoria do interface com o utilizador e a integração da linguagem nos diversos tipos de aplicações.

A capacidade de monitorizar milhares de indicadores e transformá-los em dados e informações de fácil leitura é uma grande ferramenta nas mãos do gestor. Assim, as aplicações cognitivas no ERP permitem a leitura desses dados de maneira inteligente, a partir de camadas não estruturadas de informações (como chamadas telefónicas, e-mails, e diversos tipos de bases de dados) que precisam de uma análise eficiente para a extração de informação. Tendo um sistema de computação cognitiva junto ao ERP é possibilitado praticamente “dialogar” com o sistema e conseguir visualizar melhor as características dos problemas enfrentados no seu Projeto.



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