Betão Geopolimérico, mais resistente e sustentável

Já se encontra em desenvolvimento, o estudo de alternativas mais sustentáveis ao uso do cimento Portland na construção civil, em particular, os geopolímeros, materiais minerais mais amigos do ambiente e também mais resistentes às ações químicas e a temperaturas elevadas.

Os geopolímeros são uma mistura de óxido de silício e de alumínio com uma solução básica formada por hidróxidos alcalinos, que no seu conjunto formam um polímero inorgânico de elevada resistência.
 
De entre as vantagens do betão geopolimérico, destacam-se as seguintes:

  • Resistente ao calor – o betão geopolimérico pode suportar calor extremo sem degradação, ao contrário do cimento Portland, que sofre degradação extrema pela idade e carbonatação, quando aquecido;
  • Resistente a produtos químicos - são resistentes ao ataque de cloretos e sulfatos, ao contrário do cimento Portland, que é suscetível a esses produtos químicos;
  • Durabilidade - são resistentes ao ciclo de congelamento e descongelamento;
  • Sustentabilidade - as estruturas requerem pouca ou nenhuma manutenção, o que aumenta a expectativa de ciclo de vida em mais de 10 vezes comparativamente à tecnologia tradicional com recurso ao cimento Portland, aumentando o retorno do investimento;
  • Uso exclusivo de cinzas volantes – por cada tonelada de cinza volante usada em substituição do cimento tradicional, há uma redução de cerca de uma tonelada de dióxido de carbono, gás que provoca o efeito de estufa;
  • Tempo de cura otimizado - o cimento Portland, a matéria-prima mais comumente usada no betão, oferece métodos limitados para acelerar o desenvolvimento da resistência. Com o betão geopolimérico é possível ter métodos de cura variáveis para obter a resistência máxima, que pode ser alcançada em horas, dias ou semanas;
  • Redução da pegada de carbono - o cimento Portland é produzido pelo aquecimento de calcário e outros materiais a temperaturas extremas, fazendo com que gases sejam libertados na atmosfera a uma taxa de 1 tonelada de dióxido de carbono por cada tonelada de cimento produzido. É por isso que os ambientalistas e a indústria estão tão entusiasmados com o betão geopolimérico que permite uma redução de 90% da pegada de carbono em relação ao cimento Portland. É feito de resíduos como cinzas volantes, escória granulada de alto forno, minerais, etc.;
  • Versatilidade de aplicações: na indústria petroquímica, em explorações mineiras, em aplicações com betão celular, nos processos construtivos tradicionais, noutras aplicações, onde o material deve ser depositado a longas distâncias ou em condições adversas de temperatura ou pressão, etc.
     
      
     
     
    Site pesquisado: https://www.geopolymertech.com/